Tão sensível. Tão forte. Tão pequena. Tão grande. Tão irônica. Tão carinhosa. Tão bipolar. Tão frágil. Tão ciumenta. Tão eu.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Contagem Regressiva...
Aprendizado. Essa palavra define meu ano. A cada ano que passa é sempre a mesma ladainha, dizendo que o ano foi melhor que os outros. Desta vez, não vou dizer isso. Não porque não seja verdade, mas porque isso é clichê. 2011 foi bom em todos os sentidos, e ruins em outros. Na escola, não podia ter sido melhor, conheci pessoas maravilhosas, e com toda a certeza do mundo foi a melhor sala que eu tive desde que comecei a estudar. Dei valor ás antigas amizades e abri espaços pras novas. No trampo, me arranjei. Nunca achei que iria me interessar por fotografia, mas ta aí, é isso que quero pra mim. Estou tão feliz, estou realizada! Com família, amigos e tudo que tenho direito. Coração limpo, aberto e livre. Esse ano de 2012, não vou só pedir pra que as coisas deêm certo, vou fazer pra que isso aconteça. E sei que vai acontecer. FÉ EM DEUS! 3,2,1... PODE VIM 2012!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Tentar esconder é em vão.
Você tenta enganar à todos. Quando te fazem a pergunta óbvia: "Você ainda o ama?" Você disfarça, retruca, inversa e até desconversa, mas nunca nega. Não consegue negar. Porque sabe a verdade. Sabe que ainda o ama, e acima de tudo, sente falta dele. Sente falta das suas mãos sobre os cabelos preto dele. Do sorriso de canto dele. E da voz dele. E do jeito dele de te fazer dormir. Dos carinhos, e beijos e abraços. E daquela piscadela que ele te dava toda vez que tentava te convencer de que era o cara certo para você. E te convencia, porque ele era o cara certo. Ele É! Com seus defeitos ou não, você sabe que ele te fará a garota certa para vida. Te fará uma pessoa melhor para encarar as pessoas, e realizar sonhos. Ele te faz melhor. Mas daí você lembra daquilo que fez vocês perceberem que não dariam certo. Você não entende o porquê, mas sabe que foi o melhor. Ou acha que foi. Daí você se faz de forte, durona. Enxuga as lágrimas, prende o cabelo em um rabo de cavalo e promete para si mesma que o passado não vai mais te assombrar. E no final onde você está? Na frente da TV, com um pote de sorvete no colo, assistindo aquela sua série hiper romântica que você ama, implorando para que ele estivesse ali com você. Para secar suas lágrimas quando aquela sua cena preferida te fizesse chorar. É bem assim, não é? Eu sei que é. Você sabe que se ele te ligasse agora você não hesitaria. Você iria ama-lo como se ele nunca tivesse partido. Mas não é isso que acontece. Ele não liga, e é exatamente isso que fere. Que machuca, que dói. O silêncio dele. Você preferiria qualquer coisa menos o silêncio dele. Até eu preferiria. Você sabe que ele te ama. Ele ama você. É claro que ama! Por que não amaria? Você fez ele feliz! Ele quis você! E quer! Os dias passam e é só nisso que você se apega. As palavras, as promessas. O amor. Você cria esperanças. Falsas ou não, mas as cria. Porque você o ama. Você o deseja. Com aqueles defeitos que são tão perfeitos! É assim que você o quer. Não quer outros. Não quer príncipes. Quer o bandido, o vilão! Você sempre vai querer isso. Aquele que talvez, te faça falsas promessas, mas que com toda certeza do mundo, te fez a garota mais feliz do universo!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Certas coisas te acompanham para o resto da vida...
Eu me lembro como se fosse ontem, a última vez que nos vimos. Você estava lindo. Como sempre. Aquela camisa que te vestia maravilhosamente bem e aquela sua bermuda de cartas que eu amava. O cabelo delicadamente despenteado e aquele sorriso que sempre me tirava o fôlego. Era final de tarde, e fim de ano. A gente se encontrou, assim, parecia coisa do destino. Nada combinado. Foi apenas aquela longa troca de olhares e a vontade de estar um nos braços do outro depois de tanto tempo. Você veio parecendo um príncipe em minha direção. Sem cavalo branco, mas um príncipe. O meu príncipe. Você veio, e nos beijamos. Eu sei, eu deveria ter sentido o antigo cala frio, e aquelas borboletas no estômago. Mas não foi isso. Pela primeira vez, não foi isso que eu senti. Onde estava a mágica? A nossa magia? O conto de fadas? Eu não sei. Foi uma confusão e tanto. Você ali tão lindo. Mas eu não estava me importando. Eu não liguei. Eu não te queria. Não queria seus beijos e carinhos. E foi ali, nos seus braços que eu percebi, que o encanto estava quebrado. Eu não te amava mais. Ou talvez, amasse, sim. Mas não como antes. Ficamos ali por um tempo. Muito tempo. Mas só em corpo. Minha mente não estava ali. Estava lá longe. Rodando... De vez em quando, eu voltava para aquele lugar, para nós e tentava sentir você. Tentava reencontrar a nossa magia, mas não. Não, ela não estava mais ali. Eu não estava. Meu coração não estava ali. Enfim, fui embora. Aí, eu lembrei. Lembrei de tudo que você fez. Eu tive uma recaída. Mas não deveria. Passou um filme na minha cabeça, e mais uma vez eu chorei. Chorei por você. Chorei pelo nossos momentos bons. Pelos ruins. Pela sua doçura. Chorei por ter te amado. Chorei por estar deixando de te amar. Naquela noite, eu fiz uma promessa. Eu prometi a mim mesma que aquele ano acabaria junto com o meu amor por você. Aquela seria a última vez que nos veríamos. E foi. Hoje, faz um ano. Um ano do nosso último beijo. E a última vez que ouvi sua voz. E sabe? Não me arrependo. Não sei se ainda te amo. Às vezes sim, às vezes não. É um sentimento abstrato. Não consigo defini-lo. Mas eu sei de uma coisa. Não quero mais você, não quero mais nós. Mas é estranho sabe? Sinto sua falta, às vezes. Não com tanta frequência, mas sinto. E sinceramente, não queria esse fim pra nós. Mas não quero outro começo. Só quero continuar assim, sabe? Eu me acostumei com o nosso fim. E essa saudade, me faz bem. A sensação de que fui amada com a mesma intensidade em que te amei, é boa. Mas agora, meu coração está aberto. Minha mente está livre. Quero novos amores e novos começos. De preferência, com finais felizes. Eu tento esquecer. Mas eu sei e você também sabe. Primeiro amor a gente nunca esquece. O tempo passa. Você ama outras pessoas. Você amadurece, cresce, sofre, vive. Mas sua cabeça sempre volta naquela noite. As lembranças vagam e você sente saudade. Mas não quer o passado. Não mais. Encontra outro amor. E o ama com mais intensidade. Tem a certeza de que ele é O cara certo. O seu verdadeiro príncipe. Mas, ah! Ah, aquele primeiro amor. Aquele que fez seu coração bater mais forte desde que o viu. Aquele, você nunca vai esquecer. Nunca.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Sonho Real.
Você e eu, parece tão real. É real. Para mim. Menino, sei que você está chegando. Eu sei, eu sinto. Te imagino, te sinto e te espero. Você não está longe. Não quero você em um cavalo branco. Com armaduras e um castelo. Ou, tanto faz. Só quero que chegue, menino. E sabe? Eu não aguento mais esperar, entende? Eu não tenho paciência. Nem pra isso e nem para aquilo outro. Você sabe o quanto é ruim isso, menino? Ser assim, tão impaciente? É ruim. Porque eu sei que está perto, mas sofro. Sozinha. Esperando. E quando você chegar, eu sei, vai ofuscar todo o resto com esse seu sorriso lindo. O sorriso dos meus sonhos. O menino dos meus sonhos. E eu fico assim. Pensando em você. Te imagino, te conserto. Conserto? Não. Aqui, pra mim, você é perfeito, desse jeito. Menino, você é perfeito. E me faz perfeita. Eu sei, não te conheço. Mas você me conhece. E sabe. Sabe que eu estou aqui, precisando de você. Não sabe disso, menino? E você sabe também, que se prometer que virá bem rápido para mim, eu vou cuidar de você. Eu prometo, você não vai se arrepender. Eu não vou te deixar partir. Promete não me deixar partir também, menino lindo? E você precisa disso, de mim, assim. Tão mimada e tão sensível. Eu não preciso fechar meus olhos para ver você. Não preciso disso para sonhar com você. Não me vê menino? Aqui, sonhando com você? Vem rápido, vem? Vem meu menino. Vem e me deixa ser a SUA menina.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Pode ser que dê tempo.
O Natal tá aí. E isso significa? Roupas, presentes, gente bonita, comida. Será que existe ainda alguém que se lembre porque amanhã é Natal? Existem pessoas que dão valor a isso? Fim de ano, é toda aquela correria, gente trabalhando o dobro pra passar o fim de ano todo bonito e elegante. Gente que compra presente pra toda família. Ou gasta aquele dinheirão pra fazer AQUELA ceia... Alguém se lembra de que há pessoas que não têm nada? É tempo de ficar feliz, sim! É tempo de ficar bonito, sim! Mas também é dia de fazer alguém feliz... De ser gentil. Pena que as pessoas acham que só se faz boas ações no Natal, com certeza pensam que assim estão agradando de certa forma Deus, esperando que no fim do mês Ele plante uma mudinha de dinheiro no quintal da casa. Bondade, solidariedade , respeito, harmonia e união, é para toda hora, todo momento. Não só hoje ou na páscoa. O mundo pede isso. Ele nos implora por compaixão. Enquanto você está comprando, existem pessoas passando fome, com frio. Dá pra pensar nisso? Não pense você que hoje chutando um homossexual e amanhã ajudando um mendigo, vai te livrar da culpa. Não, não vai. Você vai continuar sendo uma pessoa hipócrita. Sei que escrever ou jogar isso na sua cara, não vai me fazer uma pessoa melhor, ou fazer você mudar suas idéias, mas cada um fazendo a sua parte é que o mundo melhora. É cada um fazendo sua parte que vamos fazer A diferença. Tá comigo nessa? Pode ser que ainda dê tempo...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Fique sempre aqui.
Eu poderia começar dizendo que amo você. Ou que você é a melhor coisa que me aconteceu. Mas tudo isso, nós dois sabemos. E soaria muito clichê. E quando se trata de você, nada pode ser clichê. Porque você é diferente. Você me faz diferente. Você tem o sorriso mais lindo desse mundo. Tem as mãos mais fortes e macias que me enlaçam de uma forma, que transmite uma paz surpreendente. E esses olhinhos? Tem os olhos mais lindos que já vi. Eu poderia passar a noite inteira olhando para eles.Tem a voz mais suave do mundo. E a gargalhada que soa como música aos meus ouvidos. Eu amo você. Amo você por inteiro. Amo seus defeitos. Amo o jeito como você chama a minha atenção quando esou fazendo algo errado. Eu faço de propósito, só para te ver preocupado. E adoro quando estou quase dormindo e você me sussurra coisas que só poderiam sair de você. Ou por mais bobo que seja, se torna lindo por ser você. Amo seus beijos, e o modo como você escreve. Concentrado. A testa franzida e aquele ar de que sabe que está fazendo a coisa certa. E eu estou certa somente de uma coisa: Quero passar o resto da minha vida com você. Não, resto não. Uma vida com você, nunca seria resto.
A sua partida.
Me reviro na cama. Sinto seu cheiro. Posso até sentir você. Acordo, assustada. E é aí que eu percebo que estava sonhando. Com você, de novo. Me sento na cama e a única coisa que eu vejo é a sua camisa, que eu estou vestindo. A única coisa que sobrou de você. A única coisa que eu consegui tirar daquela sua mala enorme que você fez naquela noite. Bateu a porta, sumiu na escuridão. Gritei. Você não me ouviu. Ou talvez, tenha até ouvido, mas não olhou para trás. Não quis me ver. Na verdade, até eu não conseguiria olhar para trás se estivesse no seu lugar. Não conseguiria olhar com medo de querer voltar. Querer voltar para você. Mas não era eu quem estava partindo. E até hoje, me pergunto em vão por que você se foi naquela noite. Faço milhões de perguntas e não obtenho respostas. Sei que se pudesse voltaria naquela noite, arrumaria tempo pra te perguntar a razão, o motivo. Mas adiantaria alguma coisa? Será mesmo que adiantaria? Valeria a pena? Não. Não por você. Eu tentei continuar. Por mim. Por você, por nós. Sei que quem deveria ter batido a porta fui eu, mas eu percebi isso tarde demais. E sofri sem você. Sofri por você, sofri por nós. Hoje, rasguei sua camisa. Ateei fogo nela, junto com as cartas e as nossas fotos que eu não deixei você levar naquela noite. Tomei um banho, e lavei a alma. Tirei você de mim. Olhei no espelho, e vi, que desperdicei todo meu tempo achando que tinha perdido tudo quando você se foi. Mas não, eu ganhei. Eu inovei. Eu me respeitei. Me valorizei. E acima de tudo, eu aprendi a ME amar. Antes de amar qualquer outra pessoa.
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