Tão sensível. Tão forte. Tão pequena. Tão grande. Tão irônica. Tão carinhosa. Tão bipolar. Tão frágil. Tão ciumenta. Tão eu.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Carência.
Quando alguma amiga vem e esfrega na minha cara que eu tenho que desapegar, reencontrar, deixar passar, eu juro que tento me apegar a isso, juro! Mas é mais forte que eu, é inevitável. Eu só consigo repetir que eu sou burra, burra, burra! E eu devo ser mesmo. Essa coisa de perder o sono e ficar esperando você entrar no chat pra me desejar boa noite, é muito clichê. Eu queria mais de você. Ou mais de mim. Eu quero mais de nós dois. Antes, eu até prometia pra mim mesma que nunca te mandaria uma mensagem, se você não o fizesse primeiro. Mas eu evolui, e muito. Hoje em dia, as vezes, quando estou passando pela frente do cinema e lembro que você me disse que estava louco pra ver aquele filme que está em cartaz, eu te ligo. Como quem não quer nada mesmo sabe? Pergunto o que você está fazendo e comento que vi o cartaz do filme, mas você enrola, diz que tem um monte de projeto do trabalho pra fazer. Aí eu me pergunto que tipo de homem, trocaria cinema com uma mulher por um dia inteiro enfiando a cara numa maquete? Taí, você! Você trocaria! Aí eu fico até as quatro da manhã procurando um defeito, alguma falha que exista em você que te leve a isso. Que te impença de querer viver comigo. De ser feliz uma vez na vida! Mas daí, eis que surge a luz no fim do túnel, e eu descubro. O problema não é você, o problema sou eu. O problema está em eu querer você, ou todos, só porque necessito de algo ou alguém me tratando bem. O problema está na minha carência e na minha vontade de abraçar você e nunca mais te soltar. O problema está em tudo, porque enquanto existem pessoas querendo curtir a vida, eu só quero. Eu só quero alguém pra chamar de meu.
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