sábado, 21 de janeiro de 2012

Somente, 5 minutos.


Certamente assim que eu terminar, eu vou ter me arrependido de tudo que eu escrevi e vou querer apagar. Então, pra eu não me arrepender e der o tempo (exatamente) de 5 minutos, e o arrependimento bater, eu já terei esquecido a senha e não dará pra eu apagar o post, assim, dando a chance de você ler isso. E nem sei como fazer/começar isso. Mas antes de começar, saiba que não era a minha intenção querer fazer você chorar ou algo do tipo, justamente porque eu já estou fazendo isso aqui. Então tá, sequei uma lágrima. Vou começar em 3,2,1. Eu não consigo até hoje entender porque nós dois nunca nos demos bem juntos. Quando estávamos separados eu sentia uma saudade enorme sua. De sentir teu cheiro, e me envolver nos teus braços, mas juntos nunca era todo esse "amor". Suas crises de ciúmes me deixavam loucas, mas eu gostava. Aí, aos poucos você não teve mais essas crises, e não me mandou mais mensagens. E depois você pediu um tempo. E esse tempo foi crescendo, crescendo... Aquilo doeu o fundo da minha alma. E agindo por impulso ou não, eu fui e deixei o tempo resolver. E te exclui. Tentei também te excluir da minha vida, mas acho que não deu muito certo. Talvez, se eu não tivesse te excluído, as coisas não teriam chegado a tal ponto. E talvez, apenas talvez, as coisas deveriam ter acontecido assim, pra gente se tocar que a vida não estava sendo fácil sem um ou outro. Até que meu aniversário chegou, e só por um dia eu fiz questão de não me lembrar de você. Mas daí, no último segundo do dia treze, meu celular vibrou. "Feliz aniversário, pequena. Esse dia é importante pra mim também." Pô, porque eu não mudei o meu chip quando você me pediu um tempo? Idiota, idiota, idiota! Acho que as coisas certas acontecem assim mesmo. Eu não troquei o chip e você me mandou uma sms me desejando feliz aniversário. Que merda de "feliz aniversário" foi esse sem você? Chorei, de novo. Acho que chorei todo esse tempo por dentro, e não percebi. Achei que ia conseguir, e o tempo ia te apagar e zas, mas não foi isso que aconteceu. Mas você não disse que o tempo ia curar tudo? E porque ainda não curou? Porque eu ainda estou ferida? E porque você realmente acha que aquela mensagem me fez bem? Pequena? Eu ainda sou a sua pequena? São só perguntas que eu faço, e por te conhecer tanto, tento ficar eu mesma respondendo-as como se fosse você. E imaginando o porquê de tudo isso. Eu falei, falei, falei e até agora não cheguei a nenhuma conclusão. Eu só escrevi isso, pra esvaziar um pouco aqui sabe? Queria compartilhar essa dor com você. Já que tantas vezes, eu guardei a minha no bolso porque você precisava de mim sorrindo. Mas acho que o bolso estourou né? Não sou tão forte. Você poderia me ajudar, não acha? Não fique se achando, pensando que estou me declarando pra você. Isso não foi pra te emocionar, e muito menos pra fazer você mudar algum conceito que você deve ter criado sobre mim. Ou pra fazer você mudar sua nova vida e vir correndo pra mim. Também não estou fazendo isso pra você sentir pena de mim, e me chamar de infantil e imatura. Era só pra você saber que eu não esqueci você, nem só um diazinho se quer. E que eu nunca disse tais palavras pra alguma outra pessoa. E do jeitinho que você queria, você é extremamente único para mim. Sempre foi. Desde daquele dia, no parque. Opa! Pingaram umas lagriminhas aqui. Enxuguei. Bom, contei no relógio e já se passaram os 5 minutos. Li e reli tudo isso que escrevi umas dez vezes, e acho que você realmente vale a pena, porque eu ainda não me arrependi. Lembre-se de nunca esquecer, que eu amo você. Eu amo muito você. E que eu sempre, eu sempre vou ser a sua Pequena.





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