sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lembranças.


Muitas vezes quando penso em você e no seu sorriso, sinto como se faltasse algo dentro de mim. Falta felicidade. Falta ternura. Olhar no canto do sofá, onde você assistia com atenção o jornal das 7:00hrs e não te ver ali, é como se metade de mim não existisse. Quando você saiu e fechou a porta, meu coração foi-se com você. Ele sempre foi seu. A diferença é que fizemos uma troca, e eu guardei o seu dentro de uma caixinha pra cuidar e protegê-lo. Mas naquela noite quando você saiu, levou com você a caixinha. E levou meu sorriso. E levou minha vida... Toda noite, naquele mesmo horário que eu te ligava para contar que sonhei com você, eu disco seu número. Você sempre atendia ao primeiro toque. Hoje, tocou seis vezes até eu ouvir o primeirto "alô". Outra vez. "Alô". Silêncio. Então eu desligo. Eu sei, sou uma covarde. Eu deveria estar dizendo tudo isso pra você, mas é mais fácil omitir. É mais fácil guardar tudo pra mim. O difícil mesmo é esquecer você. E os seus costumes. E as suas birras. Você é a melhor lembrança que tenho. Mas eu juro. Eu juro que faria qualquer coisa pra deixar essas lembranças e poder reviver tudo aquilo com você de novo. E de novo. E de novo.

Desabafo.


Hoje, enquanto você estava sentado em frente ao computador, tão concentrado fazendo aquele seu trabalho importante, eu só te observava. Fiquei imaginando uma maneira de te dizer que estou me apaixonando. Por você. Pelo seu olhar. Seus cabelos. E seu sorriso. Fiquei imaginando o que você faria se eu te dissesse que quase morro de desejo quando você passa exalando esse seu perfume... Mas será que eu conseguiria dizer? Acho que não seria necessário. Meus gestos, estão me entregando, não vê? Não vê que eu estou me entregando pra você? Eu quero gritar, olhar seu rosto e dizer.. Dizer que estou amando você. Mas você não vê. Você não me vê. Eu tento descobrir o que há de errado comigo. Procuro defeitos. Mas não os acho. Eu sei, não sou perfeita. Mas eu poderia ser. Pra você. Se deixasse. Afinal, eu sinto, seríamos perfeitos juntos. Mas você continua ali, lindo. Concentrado, porém, quieto. E isso me mata. Seu silêncio me sufoca. O dia parece longo. E mais uma vez você vai embora. Pega suas coisas e sai. E só seu silêncio fica. Ele é quem me faz companhia. Você olha pra trás e acena. Eu quero gritar, de novo.  Quero dizer que eu também estou indo embora, mas quero ir com você. Ei, você está se esquecendo de mim! Me leva. Me leva com você. Mais segundos se passam e quando olho novamente pra porta você não está mais lá. "Amanhã, talvez". Digo a mim mesma. Pego minha bolsa e saio, em busca de você por aí, sozinha, de novo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Detalhes.


Ver você tão lindo olhando pra mim, me faz acreditar na felicidade. Afinal, o que seria felicidade se não isso que sinto quando estamos juntos? Não há nada que eu queira mais do que estar com você. Sentir teus braços ao meu redor. E amo te abraçar logo depois que te beijo. Ou deitar do seu lado com sua blusa e ficar o resto do dia com teu cheiro. E amo mais ainda estar pensando em você e na mesma hora meu celular vibrar com uma mensagem tua. E te ouvir dizer que sou tudo que você procurava.  E sabe que comigo não é diferente? Você chegou na hora certa, no momento certo. E me faz certa. Eu quero você aqui não só hoje. Eu quero você aqui sempre.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Somente, 5 minutos.


Certamente assim que eu terminar, eu vou ter me arrependido de tudo que eu escrevi e vou querer apagar. Então, pra eu não me arrepender e der o tempo (exatamente) de 5 minutos, e o arrependimento bater, eu já terei esquecido a senha e não dará pra eu apagar o post, assim, dando a chance de você ler isso. E nem sei como fazer/começar isso. Mas antes de começar, saiba que não era a minha intenção querer fazer você chorar ou algo do tipo, justamente porque eu já estou fazendo isso aqui. Então tá, sequei uma lágrima. Vou começar em 3,2,1. Eu não consigo até hoje entender porque nós dois nunca nos demos bem juntos. Quando estávamos separados eu sentia uma saudade enorme sua. De sentir teu cheiro, e me envolver nos teus braços, mas juntos nunca era todo esse "amor". Suas crises de ciúmes me deixavam loucas, mas eu gostava. Aí, aos poucos você não teve mais essas crises, e não me mandou mais mensagens. E depois você pediu um tempo. E esse tempo foi crescendo, crescendo... Aquilo doeu o fundo da minha alma. E agindo por impulso ou não, eu fui e deixei o tempo resolver. E te exclui. Tentei também te excluir da minha vida, mas acho que não deu muito certo. Talvez, se eu não tivesse te excluído, as coisas não teriam chegado a tal ponto. E talvez, apenas talvez, as coisas deveriam ter acontecido assim, pra gente se tocar que a vida não estava sendo fácil sem um ou outro. Até que meu aniversário chegou, e só por um dia eu fiz questão de não me lembrar de você. Mas daí, no último segundo do dia treze, meu celular vibrou. "Feliz aniversário, pequena. Esse dia é importante pra mim também." Pô, porque eu não mudei o meu chip quando você me pediu um tempo? Idiota, idiota, idiota! Acho que as coisas certas acontecem assim mesmo. Eu não troquei o chip e você me mandou uma sms me desejando feliz aniversário. Que merda de "feliz aniversário" foi esse sem você? Chorei, de novo. Acho que chorei todo esse tempo por dentro, e não percebi. Achei que ia conseguir, e o tempo ia te apagar e zas, mas não foi isso que aconteceu. Mas você não disse que o tempo ia curar tudo? E porque ainda não curou? Porque eu ainda estou ferida? E porque você realmente acha que aquela mensagem me fez bem? Pequena? Eu ainda sou a sua pequena? São só perguntas que eu faço, e por te conhecer tanto, tento ficar eu mesma respondendo-as como se fosse você. E imaginando o porquê de tudo isso. Eu falei, falei, falei e até agora não cheguei a nenhuma conclusão. Eu só escrevi isso, pra esvaziar um pouco aqui sabe? Queria compartilhar essa dor com você. Já que tantas vezes, eu guardei a minha no bolso porque você precisava de mim sorrindo. Mas acho que o bolso estourou né? Não sou tão forte. Você poderia me ajudar, não acha? Não fique se achando, pensando que estou me declarando pra você. Isso não foi pra te emocionar, e muito menos pra fazer você mudar algum conceito que você deve ter criado sobre mim. Ou pra fazer você mudar sua nova vida e vir correndo pra mim. Também não estou fazendo isso pra você sentir pena de mim, e me chamar de infantil e imatura. Era só pra você saber que eu não esqueci você, nem só um diazinho se quer. E que eu nunca disse tais palavras pra alguma outra pessoa. E do jeitinho que você queria, você é extremamente único para mim. Sempre foi. Desde daquele dia, no parque. Opa! Pingaram umas lagriminhas aqui. Enxuguei. Bom, contei no relógio e já se passaram os 5 minutos. Li e reli tudo isso que escrevi umas dez vezes, e acho que você realmente vale a pena, porque eu ainda não me arrependi. Lembre-se de nunca esquecer, que eu amo você. Eu amo muito você. E que eu sempre, eu sempre vou ser a sua Pequena.





terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Me olha. Me olha de novo?



Eu deito com o seu retrato no meu colo e te olhando, fico imaginando quanto tempo ainda vai levar pra você me ver com um olhar diferente... Sabe, não precisa ser com aqueles olhares apaixonados que vejo na TV. Eu só queria que você me olhasse e visse além do que está na sua frente. Olhasse através dos meus olhos e descobrisse que dentro de mim, só existe você. Só existe essa vontade de transformar o meu "eu" em "nós". Eu sei, você sabe, todo mundo sabe, que as coisas acontecem na hora certa. Mas e essa hora certa não chega nunca, hein? E o importante não é a pessoa ser certa? Você é certo pra mim. E você precisa ver que eu sou certa pra você. Muitas vezes eu já pensei que o erro fosse eu. Que alguma coisa tem de errado comigo. Será que o erro é eu tentar fazer de tudo pra ser diferente pra você? Não pode ser. Ou pode? Porque você não vem responder minhas perguntas? Porque você não vem ficar comigo? Olha pro céu. Está vendo? Tá um friozinho tão bom, uma chuvinha gostosa... Vem aqui me ver, vem ficar agarradinho. Eu queria tanto me libertar dessa vontade de sentir você. Mas ela é maior que eu. E maior que meus sonhos. E maior que tudo...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Você seria feliz, se deixasse.


Ano novo, vida nova. Tudo novo. Amores novos também, ou não. Isso é tudo que eu pedi pro meu ano, depois da decepção ter batido na minha porta. Mas sabe? Tudo pode ser novo, menos você. Menos esse sentimento. E o que é menos novo ainda, é que eu continuo sendo covarde. Ou você que é muito frio. Não sei. Eu continuo pensando em você, sonhando acordada. E montando diálogos de todo tipo pra quando você vier falar comigo. As borboletas no meu estômago ainda existem. E minhas pernas ainda tremem quando você, sem querer, as roça. É difícil perceber que alguém está se apaixonando por você? Eu acho que não, porque foi tão fácil perceber que eu estou perdidamente apaixonada por você. É tão leve, tão puro! Você não vê? Estou tão longe assim? Mas eu estou aqui, tão perto. E te quero mais perto ainda. Com seus olhos, e esse sorriso que cega meu mundo. E com esse seu jeitinho tão inocente de me olhar, e dizer que eu te faço rir. Eu poderia te fazer sorrir de outra maneira. Não acha? Eu poderia fazer qualquer coisa pra você sorrir. Qualquer coisa. É só você me dar uma chance. Umazinha só, e eu te faço feliz. Prometo. E encho sua vida com esse meu novo amor, ou velho. Você que sabe. Eu já disse, qualquer coisa. Mas me deixe, amar você. Eu não aguento mais amar assim, sozinha. Eu não aguento mais amar. Te amar por você e por mim. Vem? Não tem segredo. É tão fácil, é tão simples... Você veria se me desse uma chance. Eu tenho certeza que você gostaria de mim, se me deixasse mostrar que eu posso ser perfeita pra você.